Controle público dos meios de comunicação, não como forma de censura, mas como garantia de acesso e democratização da mídia foi a principal deliberação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação de Gravataí, realizada nesta segunda-feira (19/10), na Câmara de Vereadores.
Na opinião de João Menine, secretário municipal de Captação e Recursos, o controle passa pela reativação do Conselho de Comunicação Social, nas três esferas - federal, estadual e municipal - e uma nova legislação para o direito de resposta.Foi basicamente consenso entre os participantes que a liberdade incondicional implica em controle do mais forte sobre o mais fraco, sendo que toda a liberdade necessita de limites.
Outro ponto defendido pelos conferencistas foi a fiscalização e controle das rádios comunitárias. “A maioria dessas emissoras possuem donos, não cumprem o seu princípio básico, ou seja, não dão espaço para a comunidade”, argumentou o conferencista Moacir Macedo, do Sindicado dos Vigilantes.
Televisão Aberta
O direito de escolha dos cidadãos sobre o que deve ler, assistir ou ouvir também foi debatido na 1ª Conferência Nacional de Comunicação de Gravataí.
A jornalista Eliane Silveira, chefe de gabinete da prefeita Rita Sanco, lembrou que, por exemplo, o telespectador da televisão aberta tem opção de escolha. Por exemplo, aos domingos “ou fica com o Gugu o Faustão”. Para o vereador Airton Leal, os meios da comunicação devem trabalhar em favor da sociedade. “A população não tem partido”, frisou ele.
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