Depois de dois dias intensos de debate sobre democratização da comunicação, os grupos dos três estados do sul se reuniram para definir o que a CUT quer discutir na Conferência Nacional de Comunicação e de que forma vão articular para que mais pessoas se juntem ao movimento.
Cada participante recebeu fichas para escrever o acreditava ser importante abordar no encontro em Brasília e como os militantes da CUT devem proceder para chegar mais bem preparados para a Confecom.
Abaixo, as deliberações da reunião:
Qual a estratégia da CUT no processo de Conferência Nacional de Comunicação?
- Articular na defesa de proposta que apontem para mudança na atual estrutura e avancem na democratização;
- Envolver os trabalhadores neste processo e propor novas formas de comunicação;
- Debater em mesa própria a conferância nos congressos estaduais da CUT;
- Debater nos estados as propostas em andamento do regimento interno para subsidiar nossos representantes;
- Fazer divulgação para toda a sociedade organizada no município e não ser engolido pelos empresários e comunicadores locais;
- Fazer um debate nas regionais da CUT;
- Fazer material para a sociedade que vai acontecer a conferência de comunicação;
- Participar, ocupar espaço nos fóruns e locais de discussão sobre a conferência;
- Promover eventos para fazer esta discussão com a sociedade;
- Fazer a sociedade tomar conhecimento e se organizar
- É dever da CUT fazer o debate e tirar as prioridades para fazer o enfrentamento das grandes redes.
- Reproduzir as comissões no interior via regionais das CUTs
- Esclarecer e mobilizar a população sobre a verdadeira razão desta conferência (usar sites, jornais e falas com os trabalhadores m assembléia)
- Aguardar o regimento interno;
- Participar das comissões pró-conferência;
- Divulgar o evento para o cutistas;
- Divulgar o evento para as demais entidades do município;
Quais são as propostas que a CUT deve priorizar na conferência? Quais não deve abrir mão?
- Queremos que a CUT PR e SC chame para si o debate da conferência pois não tem a na mídia espaço para fazer a luta de classe. Somos a maioria, mas não temos o espaço para denuncia da injustiças e fazer chegar aos trabalhadores as lutas da nossa central.
- Fortalecer as Rádios Comunitárias;
- Mais informação, formação e mobilização;
- Sobrevivência das Rádios Comunitárias, prefixos e potência das rádios;
- Queremos que a comunicação seja pública;
- Queremos o fim do monopólio. Por ser pública, não pode estar na mãe de famílias;
- A questão da propaganda de apelo infantil (consumo), Marco regulatório, TV e rádio pública que seja realmente pública;
- Controle social e produção de conteúdo.
Juliana Bassetti
(48) 3207-1213
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