domingo, 18 de outubro de 2009

I Confecom Canoas - Dificuldades da convergência digital e o papel do jornalista marcam abertura da I Confecom



09:47 - quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O jornalista e Secretário de Comunicação de Canoas, Marcos Martinelli, abre neste momento a 1° Conferência Metropolitana de Comunicação – Etapa Canoas. Martinelli abordou a discussão do dia sobre a convergência digital no pais e no mundo. “A comunicação vive um momento de desafios e estamos fazendo nosso trabalho para participar da conferência estadual e depois nacional, discutindo as dificuldades da convergência digital e a forma de controle sobre os meios de comunicação”.

José Nunes, do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, acredita que esta discussão seja fundamental e bastante ampla. “Não queremos discutir a 'comunicação dos comunicadores', mas queremos abordar também a desobrigação do diploma ao jornalista, uma discussão fundamental para o futuro da área no Brasil”. Douglas Moacir Flor, diretor de comunicação da Ulbra, afirma que a parceria da prefeitura com a instituição, que disponibiliza toda a estrutura para o evento, é um incentivo maior à recuperação da Universidade, que passou por uma séria crise no ano passado. “É difícil discutir este assunto, por isso precisamos ampliar eventos como estes. É fundamental entender como será o processo de comunicação daqui a alguns anos”.

O vereador Ivo Fiorotti, da Câmara de Vereadores de Canoas, afirmou que há um projeto para que as sessões da câmara sejam transmitidas em tempo real e acredita que o encontro trará grandes resultados. “A comunicação é um poder que deve ser bem utilizado, sempre em favor das comunidades”. O prefeito Jairo Jorge lembrou que estamos em um momento onde a informação representa um alicerce da democracia. “Passamos por uma certeza que prega um desencanto da democracia e da política. As pessoas são céticas e vivem um momento de descrença no mundo. Contra isso que os jornalistas precisam lutar, não aceitando esse 'discurso fácil' que nos é colocado”. Jairo acrescenta que a pluralidade é um caminho para isso. “Nós sabemos que muitas vezes não há compromisso com a justiça, quando ocorrem ataques pontuais a governos de esquerda, por exemplo. Cabe ao profissional buscar equidade e não apenas atacar o portador de demandas”.

Cris Weber


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