O jornalista José Roberto Garcez, presidente da Empresa Brasil de Comunicação, abre sua fala na I Confecom sobre a regulamentação da Secretaria Nacional de Comunicação, que há dois anos instituiu as diretrizes da área no país. Para ele, o processo de inclusão passa pela crença dos próprios profissionais em realizar as mudanças necessárias. “Sou um otimista e acredito na comunicação democrática, por isso fico feliz com eventos como estes”, declara. Garcez afirma que a discussão deve ser ampliada no sentido de que o principal favorecido com o processo de comunicação no Brasil seja cada brasileiro, sem o foco em interesses governamentais. “Há um princípio regulamentado de que toda emissora deve estar a serviço do cidadão. A EBC também tem contribuído nesta fiscalização para que o controle público seja um fator determinante na comunicação social”. A democratização das verbas publicitárias do governo para os veículos nacionais foi outro tema abordado por Garcez, que enalteceu o recurso para fortalecer as pequenas mídias. “Precisamos fazer crescer o número de veículos de bairros, para que eles tenham segurança para continuar”. A importância da comunicação no processo decisório dos governos também foi destacada pelo especialista. “No Rio Grande do Sul e no Brasil como um todo, a comunicação é vista como uma voz importante para tomar decisões, de acordo com o que é difundido pelos veículos”, ressalta. Cris Weber |
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